No Brasil,
todos já conhecem a famosa frase: “sobre política, futebol e religião não se
discute.” Nunca entendi, ao certo, a razão dessa afirmação que, para muitos,
representa uma verdade incontestável. Lógico que não sou nenhum ingênuo e já presenciei fervorosas brigas de bar, entre membros familiares e colegas
de trabalho quando se invoca um desses três assuntos. Isso principalmente
quando os interlocutores apresentam pontos de vista diferentes. No entanto, fico me perguntando será que não
tem outro jeito?
Sempre
falamos que no marketing social um dos principais recursos a ser gerado para
garantir a eficácia das intervenções é o capital social, representado pelas
inter-relações pessoais que contribuem para adoção dos produtos sociais. Muitos
confundem essa definição de capital social com interlocuções informais em nosso
dia-a-dia. Um amigo meu que está terminando o seu doutorado na universidade de
Harvard nos Estados Unidos e fez alguns estudos sobre desenvolvimento
comunitário, constatou que muitas interlocuções informais apenas se resumem em
“fofoca”. Ou seja, a comunicação social resume-se a anseios individuais de
estar informado sobre a vida alheia.
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